quarta-feira, 2 de junho de 2010

Romantismo equivocado

Há momentos em que desejamos tanto ser românticos, ser afetuosos, ser piegas... Temos vontade de receber flores, mandar poemas, abraçar longamente um ser amado, declarar que somos felizes em ter o amor de alguém especial. Esse desejo natural pode nos levar a um resultado equivocado. Encontramos alguém com a mesma vontade e daí passamos a chamá-la de amor quando na verdade ela é apenas uma ocupação romântica. Sentimos necessidade de ouvir que somos amados, especiais, únicos na vida de alguém. Mas fazer com que um ser qualquer que ainda ontem era só um ser qualquer, passe a ser a razão da nossa vida, é absurdo!

É o resultado de um romantismo equivocado, sem objetivo... O amor tem de ter um sentido, um propósito, um porque. Como diria Ana Carolina, "Eu não vou gostar de você porque sua cara é bonita, o amor é mais que isso."

O romantismo equivocado além de ser perigoso, pode destruir um amor verdadeiro, pode criar situações confusas e sem nexo algum. Pode criar ansiedade por uma emoção sem valor. O que tem real valor são os fatos e não as fantasias. Mas até mesmo um fato consumado, pode não ter valor algum se for apenas por romantismo equivocado.

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